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Bullying

Posted by Fernanda on 18:46 in


Texto por: Fernanda Sevaroli

A volta às aulas costuma ser um período muito agradável, a não ser para aqueles que sofrem problemas na escola como o bullying. Quem nunca sofreu na escola por causa dos apelidos terríveis dados pelos amiguinhos ou apanhou de um colega mais velho, e ninguém fez nada?

Apesar de ser um assunto que passou a ser discutido apenas de alguns anos para cá, o bullying é uma prática que ocorre há muito tempo, porém de forma silenciosa até o início dos anos 90, quando passou a ser divulgado como ato de violência que não deve ser visto como uma situação banal.

O sofrimento provocado pelas ofensas dos colegas, assim como qualquer tipo de agressão física ou psicológica muitas vezes era visto pelos professores, amigos, pais e/ou responsáveis apenas como algo banal. Bastava o agressor pedir desculpas na frente do professor, que ficava tudo bem – a não ser para a vítima de bullying.

Quem busca a ajuda dos professores e pais, e não vê qualquer atitude por parte deles, passa por situações psicológicas que são praticamente tão dolorosas quanto o próprio bullying em si.

A sensação de ver aqueles que poderiam te ajudar virando as costas para o seu sofrimento, aliado ao sentimento de insignificância, tristeza, baixa-estima e medo, quase sempre deixa seqüelas em quem sofreu ou sofre esse tipo de violência. Por isso, qualquer pessoa que sofre agressões, sejam elas físicas ou psicológicas, não deve ter sua situação ignorada, tanto por parte dos amigos que vêem o que está acontecendo como dos adultos que ficam sabendo da história.

Tudo isso provoca um sofrimento que pode não ter volta, mesmo depois que a vítima se torna adulta. Por isso é importante que o problema seja resolvido o quanto antes, para que aquele que sofre bullying não perca o prazer em ir à escola, à faculdade, ao trabalho; possa ter uma vida social tranqüila e não venha a desenvolver sintomas sérios como depressão.

Segundo o Artigo de Revisão “Bullying - Comportamento agressivo entre estudante” escrito por Aramis A. Lopes Neto, no jornal de Pediatria “Pessoas que sofrem bullying quando crianças são mais propensas a sofrerem de depressão e baixa auto-estima quando adultos.”

O bullying não se limita apenas à época de escola. Ele também ocorre no colégio e na faculdade, tendo os adolescentes como alvo; e no ambiente de trabalho, embora com menor incidência, de forma que pode ocorrer com pessoas de qualquer idade e classe social.

Atualmente essa prática se tornou ainda mais cruel, já que muitos se utilizam da tecnologia para enviar torpedos, e-mail ofensivos, ou até abrem comunidades no Orkut para falar mal sobre o indivíduo que sofre as agressões.
Se você sofre qualquer tipo de agressão física ou psicológica, não fique em silêncio. Procure falar sobre isso com seus pais, professores ou qualquer pessoa que possa te ajudar em relação ao problema. Se o problema não for resolvido da forma como você gostaria, há ainda a opção de mudar de sala ou de escola. Se você acha que precisa de ajuda psicológica, não tenha vergonha em procurar um profissional da área para ajudá-lo.

O mesmo ocorre em relação ao agressor, que também precisa ter seu comportamento trabalhado e alterado.
Quase ninguém parou para pensar sobre isso, mas o agressor também sofre com sua própria agressividade, e quando adulto, poderá perder várias oportunidades devido aos problemas de comportamento e relacionamento.
Ainda segundo Aramis , “Quanto mais jovem for a criança frequentemente agressiva, maior será o risco de apresentar problemas associados a comportamentos anti-sociais em adultos e à perda de oportunidades, como a instabilidade no trabalho e relacionamentos afetivos pouco duradouros.”

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